Registre seu ente querido! É grátis.
✰ 07/07/1933 ✞ 14/03/2006
❤️
Dedicação, paciência e caridade. Essas três palavras refletem e ajudam a contar um pouco da vida, da história da Senhora Raimunda Sotero Aguiar. Serena e com uma grande capacidade de suportar os problemas e as dificuldades da vida, logo cedo aos 12 anos de idade fica gravemente doente após pegar uma forte chuva quando ia deixar roupas lavadas de o cliente que ela e sua mãe prestavam serviços. A família já não tinha esperança que ela melhorasse. A cada dia ela ficava mais fraca e como os recursos eram poucos e a pneumonia piorava a cada dia que passava, a família entregou a Deus e que fosse feita a sua vontade. Mesmo sem esperança de melhoras por parte de sua família, como um milagre, após ela ter ingerido pílulas do mato, ela dar reação de melhoras. Depois do susto continuou a sua rotina, lavava roupas de ganho junto com sua mãe. Sempre muito cuidadosa e organizada com suas obrigações chegou a lavar roupa de muita gente: Dona Chiquinha esposa de Seu Zé Remígio, Dr. Ari, Dr. Eckner foram algumas das pessoas que ela prestou serviços. Filha de pais pobres, mas muito honestos seu pai agricultor e sua mãe lavadeira tinha seis irmãos: Dedin, Bia, Titico, Toinho, Ita e Fernando. Frequentou pouco a escola devido ter começado a trabalhar muito cedo. Quando tinha 22 anos começa a namorar com Antônio Aguiar Carneiro, os dois moravam na mesma rua. Não demorou muito para se casarem, com a união tiveram cinco filhos: Tonho, Deda, Tita, Dinina e Lucinha. Dedicada e paciente amava todos seus cincos filhos, e tinha um carinho especial pelo seu segundo filho “Deda”. Tinha o hábito de todos os dias antes de dormirem preparar as redes de cada um dos filhos e de seu esposo com todo cuidado de mãe e esposa que tinha. Dona Raimundo como era carinhosamente conhecida era muito espirituosa, participava de missa, procissão, visitava sempre que dava a cidade de Canindé com toda sua família e não passava um dia se quer sem tirar um terço, devota de Santa Luzia não perdia os festejo na comunidade do espinho. Muito caridosa e amiga ajudava a dona toinha na fabricação da merenda das crianças do colégio. Pessoa de grande coração se sentia bem em ajudar o próximo e a fazer amizades. Dona Sebastiana, Dona Albertina, Dona Ernestina, Dona Gertrude, Dona Chaguinha eram algumas de suas amigas... Sempre buscando ajudar de alguma forma a manter as despesas de casa lavava roupa para fora, ajudava na fabricação de chinelos que seu esposo confeccionava e nas horas vagas costurava e fazia crochê. Sua vida foi se dedicar a ser uma boa esposa e uma mãe de mão cheia. Quem pensa que a distância faz esquecer, esquece que a saudade faz lembrar. Saudade de toda a sua família.