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✰ 13/08/1925 ✞ 4/01/2015
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Filomena Sotero de Matos conhecida por Filó, nasceu em 13 de agosto 1925 na comunidade de Barro Vermelho zona rural de Limoeiro do Norte Ceará, filha de Raimundo Ferreira de Matos e Joanila Sotero de Matos, seu pai agricultor e sua mãe costureira e professora, tinha mais 07 (Sete) irmãos, aos quais eram “Mundica, Maria, Chico, Odorico, Rosinha, Alice e Dedé”. Não passou muito tempo com seus pais biológicos, pois quando ainda criança foi morar com sua tia Maria Sotero no centro de Limoeiro do Norte na Rua Inácio Mendes, passou a fazer parte dessa nova familia e a ganhar mais irmãos, Cabo Velho, Maria, Santana e Chico. Aos 19 anos casa-se com o músico e alfaiate José Ferreira Filho conhecido por “Ferreirinha” e com ele passa a constituir família, já tinha sua 1ª (Primeira) filha Neném e esperando seu 2º (Segundo) filho, seu marido falece, deixando ela sem saber como fazer para criar os filhos, foi um momento muito difícil pois além da morte de seu marido o filho que ela esperava morre aos 03 (Três) meses de vida, ficando só ela e sua filha. Com a morte de seu marido e seu filho ela resolveu trabalhar como doméstica, então surge uma oportunidade de trabalho em Fortaleza. Ela então resolve tomar uma difícil decisão, confiar a criação e educação de sua filha à sua sogra e passa a trabalhar em Fortaleza, chegando a capital começa a trabalhar e a fazer muitos amigos: “Dona Maricota, Seu Wilson, Lurdinha, Firmino, Paulo, Marcos Tadeu, Tarcísio”, foram alguns de seus amigos que ela conseguiu em sua nova morada. Passado um tempo sua filha volta a morar com ela na capital Fortaleza. Sabendo que tudo que acontece na vida da gente é permitido por Deus, ela tinha consciência que tudo passa até mesmo momentos difíceis e tinha em mente que devemos saber aproveitar a vida com o máximo de sabedoria, dando importância principalmente às coisas boas que ela oferece. Então sua filha casa-se e com isso vem a chegada de seus netos, que foram com certeza uma das suas maiores conquistas e motivos de grandes alegrias. Passou a morar com a família de sua filha em Fortaleza, mas todos os anos visitava seus parentes e amigos em Limoeiro do Norte. Ela não perdia a festa de São Sebastião e nem deixava de passar uns dias na casa de sua mãe de Criação (Maria Sotero), visitava seus amigos: “Raimunda Ferreira que era cunhada, Ita, Francisca de Chico Dedé, Bia...” Era uma amiga atenciosa com todos eles. Chegou a morar também em Brasília com a filha da Dona Maricota, a “Euzanira”, onde veio a cuidar por muito tempo dos filhos dela, adorava viajar, passear e assistir televisão. Chegou a quebrar o fêmur ocasionado por uma queda, mas guerreira e cheia de saúde logo se recuperou, era uma pessoa muito sadia indo poucas vezes ao médico. Católica, sempre gostava de ir à missa, chegando a participar dos encontros da legião de Maria e ao apostolado do coração de Jesus.Filomena Sotero de Matos onde estava tinha alegria, seu jeito meigo de falar e de ser, encantava a todos com sua presença.
“Filó pessoa extraordinária, única.
A cada dia ela nos encantava
Ela era linda, sincera, meiga, amorosa.
Ela era virtude, amor e calor.
Ela cantava com os olhos, fascinava com o sorriso.
Ela acalmava, emocionava, apaixonava.
Ela era luz, um raio de sol forte.
Era o brilho mais forte da estrela mais linda.
Ela era flor, sabor e amor.
Ela gostava de sair, amava se divertir, gosta de viajar, da liberdade, da lealdade.
Era amiga, companheira, parceira, mãe, tia e ótima vó.
Ela era uma calmaria só.
Ela chora mais sorria logo em seguida.
Adorava a vida e vivia em plenitude.
Como era meiga”
Essa era filó, pessoa íntegra, boa, sem maldade com a pessoas e de coração nobre. Para ela tudo estava bom, hoje podemos dizer o quanto ela nos faz falta. Saber que não a veremos mais, nos deixa triste, e feliz por ela está no reino dos céus olhando por todos nós e ao mesmo tempo gratos por ter vivido momentos inesquecíveis. Foram muitos momentos compartilhados, momentos bons, outros não tão bons, mas sempre juntos e unidos. E como sempre “Filó” nossa matriarca no centro da família, nos apoiando, orientando da melhor forma que ela podia. É com estas pequenas ´palavras que todos nós filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, irmãos e amigos nos sentimos privilegiados em fazer parte da sua grande história.